ARTE CONTEMPORÂNEA: MARIANE E MARIA LUIZA

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3 de mai. de 2010

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ARTE CONTEMPORÂNEA

Só não resiste à aceitação/compreensão das manifestações artísticas contemporâneas, quem nasceu entre elas, estudando, fruindo e ou produzindo. Na verdade, é hábito comum resisitir a tudo o que desconhecemos e nos causa estranhamento. Um novo sabor, uma nova moda no vestuário, uma nova tecnologia, um novo jeito de relacionar-se, enfim nem sempre nos adaptamos automáticamente ao novo. É preciso um tempo para "assimilar"novas ideias. Para algumas pessoas isso ocorre mais rapidamente; para outras - mais conservadoras - isso ocorre mais lentamente, ou talvez não ocorra nunca , se não houver interesse nas inovações.

A arte contemporânea, e é assim chamada por ser totalmente produzida com elementos contemporâneos: idéias, conceitos, conhecimentos, valores, materiais, tecnologias...

É arrojada e desafiadora, porque nosso tempo é assim. Arrojado e desafiador!

A integração do globo por meio das TICs, desencadeia rápidas transformações em nosso contexto, exigindo a mesma rapidez de assimilação individual naquele que quer manter-se em equilibrio profissional e social. Do contrário, coloca-se à margem do "giro" que o mundo das atividades urbanas vive, ou seja , à margem da sociedade.

Em todas as épocas da história da humanidade exisitiram as manifestações arísticas e, em todas as épocas os artistas de vanguarda foram rejeitados em seu tempo, vindo a ser valorizados muito tempo depois, devido as suas visões de futuro. Só essa constatação deveria gerar estímulos muito eloquentes para todo sujeito, almejar o entendimento das mais recentes inovações. E isso não significa - a meu ver - a aceitação de toda inovação, como verdadeiro, bom , ou inquestionável. Entender, compreender, é ter elementos de juízo capazes de formular interpretações, conclusões, compreensões e críticas que possibilitem colocar-se com consciência, entre os acontecimentos no contexto em que se vive.

Os artistas da contemporaneidade, querem refletir nosso tempo. Nosso tempo "meio louco" de tantas contradições. Nosso tempo "frenético" de tantas opções e diversidades. Nosso tempo "sem tempo" de tanta correria e efemeridade. Nosso tempo do "descartável". Nosso tempo de "avanços" tecnológicos grandiosos. Nosso tempo de "retrocessos" na ética, no humanismo, na moral. Nosso tempo, de desmistificações religiosas e queda de máscaras políticas.

ARTE CONTEMPORÂNEA

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3 de mai. de 2010

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